sábado, 18 de abril de 2015

Doutores da bola

Começa, em grande estilo, o terceiro campeonato de futebol dos advogados, cujo título é desejado com tanta euforia, como a vitória jurídica de uma sentença.

A PRERROGATIVA do esporte é um RECURSO EXTRAORDINÁRIO de formação do ser humano e de integração de segmentos sociais e de classes e neste sentido não pode haver CONTESTAÇÃO que parece uma simples APELAÇÃO de quem pediu rescisão com o bem estar e a qualidade de vida.

Mesmo observado como um RECURSO ORDINÁRIO, que nasce com o indivíduo no parentesco brasileiro com a bola, ninguém pode ficar pensando apenas numa futura aposentadoria que pode surgir como PENSÃO JUDICIAL, conseguido com AGRAVO DE INSTRUMENTO, contra MANDADO DE SEGURANÇA pedindo a REVISÃO CRIMINAL, quando não houver o devido pagamento.

No último caso, negado este direito sacrossanto de ser feliz pela pratica do futebol, vale um HABEAS CORPUS e, se nada disso for suficiente, que se troque o s pelo z e REZE, que ninguém é de ferro e o futebol é tão divino que Deus criou a terra redonda cm a bola que passa a rolar, a partir do dia 19, no terceiro campeonato de futebol dos advogados.


Os nomes das equipes, todas nascidas de termos jurídicos, já mostra que não será uma simples disputa, mas uma competição de nível tão elevado que, se a presidente do Tribunal de Justiça tivesse conhecimento de causa, seria o arbitro principal, e os desembargadores os bandeirinhas, não permitindo defesa oral em campo, porque juridicamente  só vale o que está escrito nos autos, ou melhor na súmula do jogo.

O imaginário  vence a realidade quando os advogados garantem, como craques no papo, antes de entrar em campo, que são os melhores do mundo, mantendo a tradição da pavulagem que faz parte do futebol, e que perdura por tempo infinito depois do ultimo apito do juiz. Lógico que o resultado da primeira experiência nacional, não vale lembrar, tanto quanto o jogo do Brasil com a Alemanha na Copa do Mundo.


O terceiro campeonato de futebol dos advogados tem dois personagens que decoram, com letras de ouro, a competição com o planejamento, a lisura, o ordenamento e a competência: o jornalista e advogado Messias Sampaio, criador e executor do Peladão, de chancela do jornal A Critica, que é o idealizados e coordenador do campeonato e o patrono do troféu, o jurista e ex-presidente da OAB, Aristofanes Castro.

Messias Sampaio é a estrela do sucesso, que levou o presidente da OAB, Alberto Simonetti Neto assinar a promoção como cheque em branco e fomentou o entusiasmo da presidente  da Caixa de Assistência dos Advogados, Denise Aufiero que chegou a anunciar, no Congresso Técnico a luta para promover o campeonato nacional dos advogados, no próximo ano, em Manaus.


O entusiasmo pelo futebol na seara dos advogados é tão grande, depois que Messias Sampaio acendeu o sentimento, que o próprio presidente Simonetti, anunciou, em alto e bom som, sob os aplausos da ilustre plateia, que ainda este ano estará entregando parte do complexo desportivo contando, não por acaso, com dois campos tipo societe. Mas que já está de olho em outro terreno, para a construção de um campo oficial, para treino e jogos.

O campeonato terá dois meses de duração, com jogos aos sábados e domingos, como prova de resistência física, abrindo o verão tropical, mas com uma medida paliativa de contar apenas com 50 minutos de duração, em dois tempos, com intervalo para descanso que, neste campo, pela hora, é o momento mais importante.


A experiência de Messias Sampaio criou ingredientes especiais para este campeonato. 1- São 23 jogadores inscritos. 2- As substituições são infinitas e não é necessário a paralização para a troca. 3- Uma ambulância estará sempre presente, com motor ligado. 4- É fundamental a equipe médica completa e, além de muita água, talvez até um soro para hidratação. 5- É obrigatório, não apenas o registro da candidata a musa, mas a presença durante os jogos, equipadas, igual ao dia do desfile, com o uniforme padrão de cada equipe.


De acordo com Messias Sampaio, no último caso, em emergência superior, que se crie um novo remédio, não tanto jurídico, mas espiritual com o nome de “valha-nos Deus”.

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