terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A fúria de fechamento de casa de uso popular foi definitiva como voz de prisão.



PREFEITURA CONDENADA
Depois de fechar as casas de diversão popular com ausência de documentos ou exigências de segurança, numa operação cheia de holofotes da imprensa, o prefeito em exercício Bosco Saraiva, revestido da função de delegado, pois esteve à frente das ações para as entrevistas, não fechou mas condenou o prédio da própria Prefeitura por falta de equipamentos de segurança e outros itens, incluindo o gabinete oficial.
O vereador Bosco, que abriu o ano concedendo na Presidência da Câmara, a Lei Delegada ao Prefeito que está livre para decidir sem ouvir o Legislativo até julho, foi até mesmo na Implurb, entidade que dirigiu parcialmente na administração Amazonino Mendes e que não fez o dever de casa, notificando na época as Casas sobre as irregulares, o que provocou as cenas circenses de fechamento, por obra e graça da emoção dos corpos de Santa Maria.
 A par da necessidade deste trabalho, surgiu o fantasma de ecos sociais e econômicos com o cancelamento de shows e eventos, o que Bosco lamentou como poeta, prosador e compositor do Morro lá com CD prontinho para ser lançado, tão logo a sua Escola Reino Unido da Liberdade seja revistada, por questões de segurança.

OBRIGAÇÃO
O ciclo de fiscalização de espaços públicos ou privados de uso público, é uma obrigação da Prefeitura que, em Manaus, tem como ferramenta o IMPLURB, nem por acaso localizado ao lado do prédio contestado da Prefeitura de Manaus.
Na administração do prefeito Amazonino Mendes entidade foi dirigida por dois gestores: o primeiro foi o atual presidente da Câmara Bosco Saraiva e o segundo o ex-prefeito Manoel Ribeiro. Não há registro, em nenhuma das gestões, quase movimento de fiscalização, interdição ou  fechamento de  casas de diversão, seja por ausência de documentação – o famoso Alvará – seja por questões de segurança.
ESCOLA
O atual prédio da Prefeitura foi construído numa parceria publico privada entre o Governo do Estado e a empresa Paranapanema, para ser uma Escola de Mineração, com a finalidade de firmar técnicos para o trabalho na empresa e a distribuição em outras atividades de cunho mineral, incluindo petrolíferas.
 No entanto, pouco tempo depois a Escola perdeu sua função e foi requisitada para ser sede da Prefeitura municipal, não tendo recebido o tratamento merecido e nem a atenção dos administradores que por lá passaram.
 Antes a Prefeitura funcionava no centro da cidade, mas o prédio foi fechado pra reforma, ficou anos escondido em tapumes, foi inaugurado no apagar das luzes por Amazonino Mendes, mas logo fechado para acertos finais, pelo atual prefeito Artur Neto.
 O documento com as exigências formais para o pleno funcionamento do predio da Prefeitura na Compensa, vão para as mãos e analises dos secretários do Governo e Civil, Lourenço Braga e Humberto Michiles, para as providencias devidas.

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